INFORMATIVO: RELÂMPAGOS

Os aviões têm pára-raios?: Os aviões possuem pára-raios para se protegerem contra as descargas.
O relâmpago pode cair no mar?: Os relâmpagos podem ocorrer em qualquer lugar, inclusive na água. Quando a quantidade de cargas numa nuvem de chuva atinge os níveis para a formação das descargas, elas poderão acontecer, independente do local. Muitas pessoas já foram atingidas por relâmpagos quando nadavam ou pescavam. Dentro d'água, os peixes morrem com a intensa corrente elétrica da descarga do relâmpago.
Existem relâmpagos em outros planetas?: A Terra não é o único planeta onde relâmpagos ocorrem. Os relâmpagos têm sido detectados também em Vênus, Júpiter e Saturno. Supõe-se que ocorram em Urano e Netuno. Dados enviados pela sonda Galileu em torno de Júpiter sugerem que lá os relâmpagos são formados pelos mesmos mecanismos que os produzem na Terra. Em 1979, as sondas Voyager 1 e 2 registraram pela primeira vez em Júpiter a formação de nuvens como as que produzem ciclones na Terra e descobriram uma grande quantidade de relâmpagos em seu hemisfério noturno, sugerindo a presença de intensas tempestades.
Devemos cobrir espelhos durante uma tempestade?: A prática de algumas pessoas em cobrir espelhos ou se afastar deles quando ocorrem tempestades não tem nenhum princípio físico. Espelhos não atraem relâmpagos, tampouco irão "refletir" a descarga em cima de alguém. Essa é apenas mais uma das muitas crendices populares existentes e não deve ser levada em conta como regra de proteção contra os relâmpagos.
O Brasil é campeão mundial em raios: Aproximadamente cem relâmpagos ocorrem no mundo a cada segundo, o que equivale a 9 milhões por dia ou 3 bilhões por ano, ocorrendo a maioria sobre os continentes, em regiões tropicais e durante o verão. A extensão e posição geográfica do BRASIL favorecem os fenômenos geradores de tempestades, fazendo com que sejamos o campeão mundial em incidência de relâmpagos. Anualmente, cerca de 100 milhões de raios atingem o solo brasileiro, causando, em média, a morte de 200 pessoas, ferindo 1000 e gerando prejuízos avaliados em R$ 500 milhões (incêndios, interrupções e oscilações na rede elétrica, danos aos sistemas de telefonia, etc). A região mais afetada é a Amazônica, seguida pela Centro-Oeste e Sudeste. As correntes elétricas envolvidas neste processo variam de 10.000 a 200.000 ampères, aumentando a temperatura do ar para até 30.000 graus centígrados, provocando violenta expansão, com ondas de compressão que podem ser audíveis a alguns quilômetros de distância (trovões). As altas correntes e temperaturas são as responsáveis por incêndios, queimaduras e mortes nos acidentes com raios. Quando uma pessoa é atingida diretamente por um raio, geralmente, sofre morte instantânea por carbonização. Todavia, estes casos são raros. Na maioria das vezes, a pessoa é atingida indiretamente por estar a uma distancia inferior a 100 metros, podendo sofrer parada cardio respiratória (35% dos casos). Centenas de pessoas sobrevivem todos os anos, após serem atingidas indiretamente por relâmpagos, mas, infelizmente, muitas ficam com seqüelas graves (60% dos sobreviventes), como problemas cardíacos, alterações mentais e paralisias musculares.
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O UNIVERSO,
SURGIMENTO DAS GALÁXIAS,
O NOSSO SISTEMA SOLAR,
O PLANETA TERRA,
A VIDA,
A EVOLUÇÃO,
O HOMEM,
A COBIÇA,
AS GUERRAS,
A DESTRUIÇÃO,

PENSE NISSO,

AINDA HÁ TEMPO!

O RECOMEÇO.